A formidável e incomum história do pouco inteligente e de coração gigantesco Gump. Corre, Forrest, Corre!

44 – Kalifornia – Uma Viagem Ao Inferno (1993)

Um casal de fotógrafos decide viajar até a California para fotografar lugares em que serial killers agiram. Decidem rachar gasolina com outro casal (Brad Pitt e Juliette Lewis). O que eles não sabiam é que o próprio personagem do Pitt é um psicopata, que vai matando durante a viagem. Até que chega um momento em que não dá mais pra disfarçar e a verdade vem à tona. O que fazer diante desse cara perigoso que está dentro do próprio carro? Destaque para a interpretação incrível de Juliette Lewis. Ninguém sabe fazer personagens ingênuos tão bem quanto ela.

Um clássico do suspense. Mais um de Nicholson na minha lista. A interpretação da esposa de Jack (Shelley Duvall) é ruim, mas o filme compensa. Trilha sonora sombria, hotel sombrio, comportamentos sombrios… Curiosidade: o verdadeiro iluminado não é o personagem de Jack e sim o filho dele, Danny, que sente que o local tem um passado terrível.

Sim, eu sei que esse não é filme melhor que os anteriores. Mas foi o filme que mais marcou a minha infância. Há poucos dias revi e reparei que os efeitos visuais estão ótimos, que faz a criança acreditar que é mesmo de verdade. Um ótimo filme pra recomendar pros nossos filhos, sem violência, sem problemas, puro. Mas eles devem preferir o Discovery Kids e sangue kkk

Achei que essa comédia trata bem de pessoas com problema de convívio (no caso, o virgem), que é apegado demais à sua coleção de brinquedos, é sensível e nunca pega ninguém. Ele precisava de ajuda e seus amigos (que são caras normais e “não-certinhos”) deram esse empurrão!

Que vontade de assistir pela segunda vez! Uma das maiores surpresas da minha lista. Uma família adota uma menina órfã de 9 anos que parece ser inteligente demais pra idade dela. Aos poucos, acontecimentos estranhos fazem crer que há mesmo algo diferente nesta menina, mas o que será? O final surreal é fantástico (e baseado em fatos reais)! Não vou contar.

Robert De Niro interpreta um cara que é fã obsessivo por um jogador de beisebol, a ponto de invadir a própria vida do jogador. É um daqueles filmes que fazem a gente se interessar pela mente das pessoas, pensar nos porquês da pessoa ser desse jeito. Qual é o limite de um fanatismo?

Aqui começa aquela que pode ser a série/saga de filmes mais cruel do cinema. Este primeiro é o melhor. O inteligentíssimo e sádico psicopata Jigsaw dá as caras de forma avassaladora. Dois caras são jogados num banheiro imundo ao lado de um homem morto. Não há como escapar, aliás, há, mas as consequências são terríveis. É um jogo. Certamente, um dos finais mais inesperados da história.

Um clássico juvenil da década de 80. Cinco alunos diferentes um do outro ficam de “castigo” no final do ano letivo, e precisam ficar um tempo juntos. No início, se estranham. Mas aos poucos vão ficando amigos e começam as confissões, com a lição de aceitar o que é diferente, mas ao mesmo tempo tão igual. Contém diálogos que seguem atuais.

Esta foto acima é uma máscara. Kate Winslet e Leo Di Caprio voltam a formar um casal, mas desta vez estão em crise. Para tentar acabar com a crise, resolvem viajar pra França, mas isso nunca chega a acontecer. Brigas, infelicidade/infidelidade e acontecimentos os farão desistir do relacionamento. Um filme forte, tocante, com grandes atuações. Qual o sentido da vida? O sonho acabou. A gente vive buscando explicações para nossa vida e nunca encontramos em definitivo. As vezes parece que temos a resposta, mas mais tarde acontece alguma coisa que nos deixa em dúvida.

Olha o contraste! Acabei de falar num filme sobre crise e agora um filme que passa esperanças sobre o amor. Precisamos acreditar nisso! Um carinha rebelde se apaixonar por uma religiosa com leucemia, por que não? Lembro que a comunidade no orkut deste filme ultrapassou 1 milhão de membros. Triste, mas dá esperanças. Um Amor Para Recordar é um filme para recordar.

Mais uma parceria de Johnny Depp e Tim Burton. Se vc misturar abacaxi, ovo e ameixa no liquidificador, pode até ficar bom, uma mistura de musical com terror e comédia também pode ficar. O barbeiro adora cortar a garganta de seus clientes com lâmina enquanto canta, e sua esposa faz tortas usando pedaços dos corpos. Será que essa mistura também fica boa? hahaha Mas o alvo principal é o juiz malvado interpretado por Alan Rickman (que morreu há pouco tempo).

​Possui uma grande vibe dos anos 90 e com diversos atores jovens conhecidos da década. Eles resolvem fazer uns joguinhos de amor pra ver quem vence, mas jamais iriam imaginar as consequências trágicas que isso pode causar. Mais um filme com baita final, onde cai a máscara da personagem de Sarah Michelle Gellar enquanto toca “Bitter Sweet Symphony” do The Verve, em mais uma memorável cena.

Esse é um dos melhores filmes que Globo adora (ou adorava) passar. O melhor filme de vulcão. Uma cidadezinha à beira de um vulcão começa a sofrer os primeiros efeitos de uma futura erupção, mas os interesses econômicos dos politicos os fazem duvidar e a negar a verdade. Eu achei os efeitos visuais muito bons pra época, nostalgia pura. Belas paisagens. E um pouco assustador. A cena da velhinha morrendo é bem marcante. Boa aventura.

PQP como a Jennifer Aniston está lindíssima nesse filme! A esposa de Reuben o trai em plena lua-de-mel por um instrutor de mergulho com sotaque. Mas ele se apaixona por uma ex-colega de vida muito agitada. Agora, o certinho que detesta correr riscos precisa correr riscos para se dar bem com ela, ao mesmo tempo em que conhece um homem viciado em aventuras radicais (e que corre riscos a todo momento). Diversas cenas engraçadas.

A linda Leelee Sobieski não é grande atriz. Também não acho o Stellan grande ator (me entedia um pouco). E o filme não é considerado muito bom pelos críticos. Mesmo assim, me marcou bastante na primeira madrugada em que assisti. Dois adolescentes perdem os pais em um acidente e vão morar com os pais adotivos ricos em uma casa de vidro (The Glass House = a casa de vidro = a casa dos Glass). Aos poucos, a menina começa a descobrir que há algo estranho com os novos pais e tenta investigar. Assim que descobre a verdade, tenta fugir, mas não consegue. Esse filme tem um clima sinistro, especialmente nas partes em que a menina caminha em silêncio pela casa, com os reflexos da piscina passando entre os vidros, um belo jogo de luzes de suspense!

Meu filme favorito com Julia Roberts, que embeleza qualquer filme. Uma comédia deliciosa. Personagens cômicos e amigos. Clima romântico. Trilha com pelo menos 4 boas músicas. Lindo filme. Positivo. O diretor Richard Curtis fez poucos filmes, mas quase todos ótimos.

Como gosto é gosto, prefiro esse do M. Night Shyamalan ao Sexto Sentido e Corpo Fechado. Acho esse filme muito criativo. Fala sobre uma pequena vila no ano de 1897, isolada do resto do mundo por ter uma floresta ao seu redor, uma floresta que tem a fama de ter criaturas perigosas que atacam quem entrar lá dentro. Aos poucos, vamos descobrindo que esse povo está bastante atrasado da sociedade por causa desse isolamento. Até que um membro da vila é gravemente ferido e precisa de remédios, e a moça apaixonada por ele toma coragem de atravessar a floresta sozinha para buscar os medicamentos. Detalhe: ela é cega! Imagina a porra do suspense que dá uma mulher cega num lugar desconhecido e perigoso. Até que ela SENTE a presença de uma criatura perto dela. O resto não irei contar. O final é surpreendente e entendemos porque existe tal criatura e o porquê do isolamento.

Cindy e Brenda estão de volta em mais uma paródia engraçada sobre filmes assustadores da época, como O Chamado, Os Outros e Sinais. São várias cenas hilárias, com a presença sempre destacada de Charlie Sheen. Bem melhor que o 2.

Simples, pouco conhecido e longe de ser dos melhores pelo público e crítica. Mas tem o seu lado marcante. Um garoto está com doença terminal e ganha o direito a um último desejo: passar uma noite com uma modelo. A modelo, que vive ocupada e estressada, acaba se envolvendo com o drama do rapaz. Um filme que me prepara para um final triste de maneira bem suave. Todos unidos para dar uma boa despedida.

​Olha o Nicholson aí de novo (acho que é o ultimo). Uma das melhores comédias que assisti, estavam inspirados e criativos! Tanto que acabou virando um seriado com o mesmo nome (com Charlie Sheen após sair de Two And A Half Men). Adam Sandler interpreta um cara normal, mas com cabeça quente. Aí, ele entra em terapia para o controle de raiva e acaba conhecendo, além do malucão psiquiatra, vários colegas malucos e engraçados. Será que ele vai ser aprovado no controle de seu temperamento? Será que o psiquiatra é mesmo bom ou quer dar um golpe nele? E a namorada, será que gosta disso? O final é muito bom. Sim, outro final ótimo.

A casa de um casal é assaltada e eles chamam a polícia. Mas aos poucos o policial encarregado da investigação começa a aparecer muito, a ficar obsessivo pela segurança do casal, chegando a seduzir a moça. A presença dele começa a se tornar cada vez mais assustadora. O que fazer quando alguém que deveria proteger é alguém de quem precisam de proteção? Chamar a mesma polícia?

O melhor filme sobre dinossauros. Clássico. Inovador. Efeitos especiais ótimos. Fez milhões de pessoas se interessarem por dinossauros, inclusive eu.

É ruim, mas é bom. Filme de adolescente de high school mesmo. Mas tem algo a mais nele. É tenso. A atuação de Helen Mirren (a professora) é fantástica. Uma aluna precisa tirar nota A em História pra poder entrar na Harvard, mas a professora é exigente, durona, temível. O filme vira um confronto entre a obsessão de entrar na melhor universidade versus uma professora inflexível. Sai do controle.

Um dos melhores filmes de terror dos últimos anos. Baseado em acontecimentos reais (se existiu DE VERDADE, aí é outra história). Um casal e suas filhas se mudam pra uma casa com poderes estranhos. Uma história super clichê do gênero, mas tem algo a mais. São várias cenas de suspense muito bem feitas, vários sustos. Eles resolvem chamar investigadores paranormais, que logo detectam a presença de energia negativa na casa. Os atores que fazem esses paranormais estão muito bem nos papéis, eles chegam até a convencer pela seriedade da atuação. Virei fã de Vera Farmiga.

Mais uma história do crânio Stephen King. Um negão imenso é preso suspeito de assassinato de duas meninas. Lá na cadeia acontecem coisas inimagináveis, boas histórias e somos apresentados a personagens marcantes que aguardam sua execução na cadeira elétrica, e também a guardas legais, um guarda baixinho metido e também um ratinho. Percebem que o fortão é especial e sensível, e que talvez não seja o culpado. Três horas que valem a pena. Apesar das cenas das cadeiras elétricas serem fortes demais.

O melhor da série, na minha opinião. Aqui Jim, Stifler e companhia resolvem passar férias numa casa de praia. As cenas engraçadas e os romances seguem, e os atores parecem mais íntimos de seus personagens. Considero esse o melhor filme para quem é da idade (ou era). No meu caso, eu tenho quase a mesma idade deles, por isso uma identificação melhor. A trilha sonora também é de músicas do estilo da época, com The Offspring, Weezer, Michelle Branch, Blink 182, etc.

 

Mais um filme com psicopata obsessivo. Mas esse foi um pouco pioneiro, abrindo caminho para outros filmes do gênero nos anos 90. Desta vez, a grande atriz Glenn Close é apaixonada e obcecada pelo personagem do Michael Douglas, mesmo ele sendo casado. Ela fará de tudo pra ficar com ele, como matar o coelhinho de estimação da familia (cena marcante do filme).

Retrata com drama e comédia o racismo nos EUA na década de 60. Uma escritora branca ganha a confiança das empregadas domésticas negras, que começam a contar suas impressionantes histórias e preconceitos que sofrem. Grandes atuações das mulheres! Essa Minny é muito engraçada por não gostar de levar desaforo pra casa da patroa metida (Bryce Dallas Howard). Gostei também da personagem de Jessica Chastain, finalmente uma patroa com bom coração, até demais, até Minny estranhou o exagero kkk. Deu visibilidade a duas grandes atrizes: Octavia Spencer e Viola Davis.

Quando Paul Walker morreu só falaram de Velozes & Furiosos. Mas o fato é que ele deixou sua presença em outros filmes. Um deles é o primeiro filme da franquia “Joy Ride” (Perseguição), um grande suspense jovem cuja coisa mais assustadora é um caminhão com um motorista misterioso. Os jovens mexeram com o cara errado. O “sádico do caminhão” irá atrás deles pelas estradas. Parece que não há escapatória! Não há como se livrar. O grandão que não mostra o rosto é inteligente e irá dar medo a cada quilômetro rodado. “Você está aí, Docinho de Coco?” E a cena do caminhão de gelo hein?

Melhor filme sobre paródias e a terceira melhor comédia no geral que assisti. Aqui começam a satirizar os filmes, especialmente o Pânico. Diversas cenas hilárias e memoráveis, como a do mascarado chapado, da faca no silicone, da Brenda chata no cinema, do Goofy investigando e a épica cena do carinha soltando grande quantidade de esperma na Cindy. O trash proposital que deu certo.

​Terceiro filme de Leonardo Di Caprio, ainda adolescente. É seu primeiro grande filme, apesar de não ser tão famoso. Eu já assisti umas 5 vezes, e até comprei o livro (não sou fã de livros). Conta a história de uma mãe solteira e seu filho adolescente rebelde que vão mudando de cidade em busca da felicidade e de um novo “marido-pai”. Até que encontram Dwight (Robert De Niro), que mora em uma cidade pequena e que parece ser o homem que faltava. Mas aos poucos vamos notando que Dwight é um cara autoritário, mandão, cheio de regras e violento. Seriam essas as regras que o filho precisa pra melhorar? Posso dizer que sim, ajudaram e muito. Mas Dwight fica cada vez mais insuportável e vem a reflexão sobre os limites das regras. Aí o filho percebe que tem amigos que não levam a lugar algum e resolve fazer algo que parece ser impossível: estudar bastante em busca de uma bolsa de estudos para poder ir embora daquela casa. É aqui que um adolescente se torna adulto. E eu assisti pela 1a vez quando era adolescente, por isso me marcou.

Lamento que pouca gente conhece. Harry (Morgan Freeman), experiente e de vida tranquila, narra suas observações sobre a vida e das pessoas próximas dele. Percebe que o amor dá voltas, que acontecem coisas óbvias e muitas surpresas. Personagens se cruzam. Num segundo, tudo que foi construído pode mudar. Mesmo convivendo com a pessoa durante anos, você ainda não conhece sobre ela. O casal de adolescentes que luta pra conseguir dinheiro e também fugir do pai alcoolatra. A mulher de relação aberta que vai se casar mas percebe que não nasceu pra isso. O apaixonado homem que finalmente descobre que sua mulher gosta de outra mulher. A vidente que faz cara de preocupada sobre o futuro do jovem. As coisas parecem que vão se ajeitando, mas no final acontece uma cena triste e inesperada que irá mudar o clima de todos. Um filme que dá vontade de ser vizinho de Harry e sua esposa.

Um clássico que teve outras versões mas a primeira segue imbatível. Mais uma história de Stephen King. Um dos melhores filmes sobre bullying e fanatismo religioso. Carrie, a menina loira com sardas, é realmente estranha. Tímida e parece ser boa pessoa, mas tem poderes telecinéticos (de mover objetos ao seu redor com o poder da mente). Sofre com a sua mãe fanática, por isso se sente presa. No colégio, todos debocham dela, menos a professora, que tenta ajudar. Quando finalmente parece que Carrie terá um momento especial, o do baile colegial, acontece a épica cena em que derrubam sangue de porco nela em frente a todos. A vingança da paranormal ultrapassa os limites.

Considerado o melhor filme de todos os tempos pelos votantes do site IMDB, com grande média de 9,3 e quase 2 milhões de avaliadores, esse filmão dispensa comentários. E sim, mais uma obra de Stephen King. Achar um erro é como encontrar agulha no palheiro. Impecável e um final espetacular. A justiça pela próprias mãos do jeito que ninguém nunca viu.

O que você faria se acordasse perdido numa ilha totalmente deserta? Obrigatoriamente, teria que se virar pra sobreviver com os mínimos recursos possíveis. Acho que o filme retrata muito bem esse drama de ficar 4 anos sozinho. Uma hora a ilusão bate, como a de se ver imaginado a ter uma bola de vôlei como amigo (Wilsonnnnn). Aqui não rola frescura, meu amigo, tem que ser macho! Quando finalmente consegue sair da ilha, uma das cenas mais tristes da história ao saber que o amor da sua vida se casou com outro e está muito bem.

Não marcou tanto minha infância quanto “Querida Encolhi As Crianças”, mas é melhor e mais épico. Percebi a beleza com o passar dos anos. Acho que estamos diante do melhor filme “infantil para o Natal em família”, digamos assim. Com mensagens simples do que o Natal representa, e com vários momentos divertidos. E claro, não poderiam faltar os momentos de ação contra os bandidos que tentam invadir sua bela mansão, pra acabar com o tédio dos telespectadores que acham o Natal chato. Tinha um jogo de videogame no Mega Drive, que era um dos meus favoritos. Macaulay Culkin e John Hughes deixaram sua marca.

Esse é daqueles filmes que quem demora pra assistir se arrepende de ter perdido tanto tempo. Um dos melhores roteiros e fotografias. Sua mensagem principal é: “olhe mais perto”, e fazendo isso notamos que as aparências enganam. Atuações ótimas do casal principal (Kevin Spacey e Annette Benning) e grandes reviravoltas. Há um universo dentro de cada personagem. Destaco a força que a sociedade impõe para que as pessoas passem uma imagem diferente do que ela é, como a da menina que parece saber tudo de sexo mas é virgem e do ex-fuzileiro machão que gosta de homens.

Um bandido termina sua pena na prisão e, livre, tenta se vingar do ex-advogado. Como na prisão ele devorou livros sobre Direito, ele vai atormentar a vida da familia do advogado de todas as formas legais possíveis. O ponto-chave do filme é essa angústia que dá saber que todas as barbaridades e invasão de privacidade estão todas dentro da lei, que o vilão se aproveita. Várias coisas nesse filme são boas. Vou tentar lembrar. 1) A atuação de Robert De Niro é a melhor atuação de um ator que eu já vi, mesmo que digam que em Touro Indomável e Taxi Driver ele foi melhor. 2) A atuação de Juliette Lewis como uma adolescente ingênua e em fase de descobertas também é espetacular. 3) A cena em que ela beija o polegar dele é uma das melhores que eu já vi. 4) O suspense e o medo que o personagem de De Niro passa são fora do comum.

O primeiro é claramente o melhor da franquia, tanto nos efeitos especiais quanto no suspense. Foi o primeiro filme que me deu grandes sustos, pois tinha medo de assistir terror e foi aqui que comecei a gostar. Um boneco possuído pela alma de um bandido, quem vai acreditar nisso? Aí está o elemento principal do filme, crimes vão acontecendo e ninguém acredita que foi o boneco. Uma cena marcante foi quando a mãe do menino descobre que o boneco não tinha pilhas e ali cai a ficha: ele funciona sem pilhas, ele tá vivo! Chucky, outro marco do cinema. Não sei se compraria o boneco como recordação.

Peço perdão a vocês, fãs do M. Night Shyamalan e a vocês, fãs de outros filmes sobre discos voadores: esse é meu filme favorito do diretor e do tema. Círculo aparece na fazenda da família Hess. A primeira coisa a fazer é botar a culpa em algum espertinho, claro. Mas aos poucos começamos a ver que não há vestígios, não há explicação pelas marcas, ao mesmo tempo em que diversas coisas estranhas acontecem, como cachorro ficar agressivo, ruídos estranhos, alguém subir num passe de mágica no telhado. É, ETs estão dando sinais que querem atacar, estão fazendo um reconhecimento. Tudo isso numa fazenda, sem ninguem por perto. Aqui surge a estrela mirim Abigail Breslin. Um dos melhores filmes sobre fé e com belo final. Também tem 2 erros grosseiros, como na famosa cena do ET numa festa de aniversário no Brasil (mas colocaram atores falando português de Portugal) e o péssimo efeito visual do ET se ferindo com água no final. Mas o suspense é grande. Bons sustos.

Pois é, mais um filme sobre obsessão e mais um de Stephen King. Aqui tem a melhor atuação de uma atriz que eu já vi, a de Kathy Bates e sua personagem bipolar e psicopata. Só de olhar essa foto dela acima e lembro da performance show. Um famoso escritor de livros sofre acidente na neve e é resgatado pela sua fã numero 1, que é ex-enfermeira e passa a cuidar dele. Sorte? Não, azar. Ela é doente e vai fazer de tudo para manter seu ídolo em sua casa, num local isolado. Ninguem sabe onde está o escritor. Ele vai ter que lutar sozinho, machucado, contra a doida. A cena do martelo é outra épica deste meu Top 50. O melhor suspense que já vi. Agora vamos para o pódio….

A melhor comédia romântica que assisti e o melhor filme de Natal (apesar de não ser diretamente sobre isso). Filme que levou tempão pra ser feito e que conta com diversos atores conhecidos, todos muito bem nos seus papéis não-tão-grandes. São tantos personagens que perdi a conta, quantos são? 20? 30? 40? A vida de todos eles se entrelaçam por causa do amor. Um dos pontos mais altos e que considero é quando todos os personagens são apresentados e possuem um desfecho, possuindo começo, meio e fim. Por exemplo, acabei de assistir ao seriado Fargo, que é muito bom, mas ele não deu desfecho a dois personagens e isso tira pontos pra mim. E as novelas da Globo, é melhor nem falar, personagens somem do nada e não possuem conclusão. Bom, o filme mostra que é possível existir amor por todos os lados, do primeiro ministro pela funcionária, do escritor pela empregada de outro país, do garotinho pela colega mais popular, da mulher sedutora pelo seu chefe casado, da branca pelo negro, do cantor decadente pelo seu ajudante, e por aí vai… Não precisa de livro de auto-ajuda, esse filme basta, passa uma positividade enorme, mesmo que pareça exagerado. Chega de criticar, chega de reclamar, vamos curtir 🙂 Várias cenas legais, uma delas a da declaração do rapaz pela namorada do melhor amigo (foto acima). Lembrando que não é toda paixão que vai ser correspondida, nesse ponto o filme é real.

Que filmão! Um drama onde tudo faz sentido. Acontece em Los Angeles, cidade onde as pessoas raramente caminham nas ruas e só andam de carro/ônibus, onde o contato humano é tão raro que se esbarram de propósito só pra sentir alguma coisa. Num local assim, o preconceito contra aquele que é diferente é evidente. Apresenta os personagens, mostra a vida deles, os preconceitos que possuem e os que sofrem, ricos, pobres, negros, brancos, americanos, imigrantes. Uma hora a vida deles irá se cruzar, e o preconceito de cada um será testado. Qual o limite disso? Uma reflexão do quanto sozinhos estamos em nossos pré-julgamentos e no quanto precisamos dos outros. Quando chega por volta de 1 hora de filme, começa a vir uma tensão após a outra, personagem após personagem, que acho difícil outro filme superar essa sequência. Filme tem inúmeras cenas marcantes, como a do policial racista assediando uma negra e horas mais tarde tendo que salva-la da morte em um acidente, a do pai chaveiro e de ótimo coração que inventa a história do manto impenetrável para sua filhinha e que horas mais tarde isso a “salvaria” da morte, a do policial individualista que não acredita no que um negro aparentemente bandido fala (sim, negro pode gostar de música country), a da mulher rica que percebe que a sua empregada é a melhor amiga e por aí vai, são várias cenas. Esse filme me emociona até hoje e ainda me faz refletir sobre algumas coisas, entre elas o fato de eu precisar aceitar que posso não me entender, imagina os outros. O mais irônico deste filme é que ele fala sobre preconceito e sofre muito preconceito de muitos críticos kkk, em especial os fãs do Brokeback Mountain que acham que esse é quem deveria ter levado o Oscar.

Um grande navio, uma grande tragédia e um grande filme. O filme mais amado e odiado de todos os tempos. Estou entre os que amam, não me odeie por isso. Eu amo você, mesmo que você odeie o filme haha. Por mais que Avatar tenha tido maior bilheteria, e que outros filmes receberam mais avaliações em sites de filmes, este deve ser o mais famoso deles, se tornando um sinônimo de filme. A melosa história de amor entre Rose e Jack fizeram o filme baixar sua média, assim como Jack poderia ter subido na porta no final, mas não é só isso que ocorre em mais de 3 horas de filme. Porra, tem muito, muito, muito mais que isso. Estimo que já assisti umas 15 vezes, e em todas essas 15 assisti por inteiro. Há algo dentro dele que te transporta para algo grandioso. E a trilha sonora, putz, combina direitinho com a tristeza de um fim de um sonho. O compositor da famosa música-tema de Titanic, James Horner, morreu na mesma semana do Cristiano Araujo, mas não teve a mesma comoção. Agora, me digam uma música do Cristiano que vai ficar marcada? Não tem. A do Titanic vai. Tem também a bela e pouco comentada atuação do ator que fez o metido Cal, que parecia até um professor que tive. O making of de como o filme foi feito é um caso a parte, é outra coisa grandiosa. Muito mais que isso…